Abertura de Mercado

À espera do USDA, soja opera em campo positivo em Chicago

Reeleição de Trump nos EUA segue no radar dos investidores, assim como o plantio da safra de soja no Brasil

Saco de estopa com soja em fundo de soja em closeup.
USDA pode reduzir projeção para a safra de soja dos EUA | Foto: Banco de Imagens

As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quinta-feira (07) em alta. As principais posições da oleaginosa subiam entre 4,50 e 7,00 pontos, perto das 07h53 (horário de Brasília). O contrato novembro/24 operava a US$ 9,99 por bushel.

Embora o foco ainda permaneça na reeleição de Donald Trump, o mercado já se ajusta para o boletim do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Nesta sexta-feira (08), o USDA divulga o relatório de oferta e demanda.

De acordo com os analistas internacionais, a expectativa é que o USDA aponte uma redução na safra norte-americana. Paralelamente, a colheita da produção nos EUA entrou na reta final.

Além disso, o mercado ainda acompanha a evolução do plantio da soja no Brasil. Até o momento, os produtores brasileiros já semearam 54% da safra de soja.

Mercado do milho

Acompanhando a soja, os futuros do milho também trabalham do lado positivo da tabela na CBOT. Às 07h56 (horário de Brasília) os vencimentos do cereal subiam mais de 1 ponto. O contrato dezembro/24 era negociado a US$ 4,27 por bushel.

Do mesmo modo, o mercado também se ajusta antes do relatório de oferta e demanda do USDA. Por outro lado, a demanda aquecida pelo produto norte-americano segue no radar.

Mercado do trigo

Os futuros do trigo também trabalham em alta na manhã desta quinta-feira, assim como os da soja. Por volta das 07h59 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity subiam entre 4,25 e 5,75 pontos. O contrato dezembro/24 era cotado a US$ 5,79 por bushel.

Além do relatório do USDA, o mercado também acompanha de perto das condições das lavouras norte-americanas. Cerca de 41% da safra apresenta boas ou excelentes condições.