As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta terça-feira (10) com ligeiras altas, próximas da estabilidade. Perto das 06h40 (horário de Brasília), os vencimentos da oleaginosa exibiam ganhos entre 0,50 e 1,00 pontos. O janeiro/25 trabalhava a US$ 9,91 por bushel.
Diante de fundamentos já conhecidos, o mercado aguarda as novas projeções do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Nesta terça-feira, o órgão reporta seu novo boletim de oferta e demanda.
Ademais, os preços seguem pressionados negativamente em meio à perspectiva de uma grande safra na América do Sul. De acordo com as principais consultorias do Brasil, o país poderá colher uma safra próxima de 170 milhões de toneladas de soja.
Por outro lado, a demanda pelo produto norte-americano continua sendo acompanhada de perto. Assim como, a questão tarifária entre EUA e outros países, como a China.
Mercado do milho
Ao contrário da soja, os futuros do milho operam do lado negativo na manhã desta terça-feira na CBOT. Assim, por volta das 06h47 (horário de Brasília), os contratos do cereal recuavam entre 0,50 e 1,00 pontos. O dezembro/24 era cotado a US$ 4,33 por bushel.
Do mesmo modo, os participantes do mercado esperam pelo novo relatório do USDA. A expectativa é que o órgão reduza os estoques finais de milho.
Segundo os analistas internacionais, o otimismo em relação à demanda tem dado suporte aos preços nas últimas sessões. Embora, uma grande safra de milho nos EUA e o bom potencial da produção na América do Sul pressionam as cotações.
Mercado do trigo
Na contramão da soja, os futuros do trigo também recuam na Bolsa de Chicago nesta terça-feira. Às 06h48 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity exibiam perdas entre 2,50 e 4,00 pontos. O março/25 era cotado a US$ 5,54 por bushel.
O mercado do trigo realiza lucros após os ganhos do pregão anterior. Assim como os outros mercados, no trigo, os investidores também esperam o relatório do USDA.
Paralelamente, os traders acompanham as condições das lavouras nos EUA. Além das exportações russas de trigo.