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Mercado de ovinos tem perspectiva de aquecimento para os próximos meses

As feiras que são realizadas pelo interior do Rio Grande do Sul devem ser valorizadas e estimuladas pelos municípios.

A expressiva comercialização de ovinos na última Expointer chegando a números de R$ 1,14 milhão ante aos R$ 660 mil em vendas no evento de 2021 traz uma perspectiva otimista para os próximos meses na ovinocultura gaúcha. O período de feiras do interior que já se iniciam neste mês somado à temporada do verão devem reforçar esta expectativa.

A Expointer foi um marco inicial para estas feiras, onde houve essa diferenciação, pois as cabanhas levaram o que há de melhor para a exposição, independentemente das raças. “Estes números refletem e vão refletir nesta segunda etapa que são as exposições do interior, que já iniciam no mês de setembro com alguns municípios realizando as suas exposições agropecuárias e que se estendem nos meses de verão. E de dezembro a fevereiro é o ciclo das exposições de verão, onde acontece grande parte da comercialização”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Edemundo Gressler.

O dirigente reforça que esta fotografia otimista que a Expointer trouxe deverá refletir nas exposições que virão, até porque, se acredita muito em comercializações expressivas na temporada de primavera e verão, pois já há o entendimento dos criadores na necessidade urgente de aumento do rebanho. “Há uma busca por reprodutores de qualidade superior não só para quem faz genética mas, também, para quem tem rebanhos comerciais principalmente para a produção de carne, haja vista toda essa demanda em busca de cordeiro, um mercado em franca expansão e que está batendo na porta. Então tudo isso vai refletir positivamente e estamos em uma expectativa de muito entusiasmo de que isso se concretize”, observa.

Para isso, conforme Gressler, as feiras que são realizadas pelo interior do Rio Grande do Sul devem ser valorizadas e estimuladas pelos municípios e sindicatos rurais.