Economia

Região Sul fecha novembro com o etanol mais caro do país

Pelo segundo mês consecutivo, o Rio Grande do Sul teve o maior preço para todos os tipos de combustíveis.

Pelo segundo mês consecutivo, o Rio Grande do Sul teve o maior preço para todos os tipos de combustíveis

Assim como no mês anterior, o mês de novembro fechou com os motoristas da Região Sul pagando o preço mais caro do País pelo etanol. O combustível chegou ao valor médio de R$6,280 ante R$5,669 cobrado em outubro, uma alta de 10,78%. Os dados são do último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). 

Apesar de comercializar a gasolina pelo menor preço médio do País, comportamento de preço presente desde o início do ano, o percentual de aumento do combustível no Sul foi o maior entre todas as regiões brasileiras – 8,44%. 

“O aumento no valor do etanol na Região Sul ultrapassa a média nacional de 7,4%. A gasolina também não deu trégua para o bolso dos gaúchos e segue altas consecutivas. Na relação 70/30, a gasolina se apresenta como a opção mais vantajosa na hora de abastecer”, explica Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

Bem como em outubro, o diesel comum e o diesel S-10 apresentaram as menores médias de valor nos postos gaúchos, com R$5,212 e R$5,259 respectivamente, mesmo com altas acima de 7% em relação a outubro. 

Na análise dos três estados que compõem a Região, o Rio Grande do Sul liderou com o maior preço para a gasolina; o etanol e para o diesel comum e S-10, sendo R$7,127, R$6,974, R$5,286 e R$5,326, respectivamente. 

Já as bombas do Paraná comercializaram as menores médias também para todos os combustíveis, com a gasolina a R$6,610, o etanol a R$5,591; e o diesel comum e o S-10 a R$5,125 e R$5,179, respectivamente. 

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log; que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo.

Variações e correlação gasolina x etanol