Economia

Enchentes impactam setor de proteína animal e exportações do agro gaúcho recuam 10% em maio

As exportações da soja em grão aumentaram como resultado da safra 2023/2024

Foto de navio vermelho em porto.
O estado exportou 1,6 milhão de toneladas em maio de 2024 | Foto: Portos RS/Divulgação

As exportações do agronegócio no Rio Grande do Sul caíram 10% em maio em comparação com o mês de abril, totalizando 1,8 milhão de toneladas. Apesar desse recuo, o valor das exportações aumentou 8,5%, chegando a US$ 1,188 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) nesta quinta-feira (13).

No mês de maio, as exportações de proteína animal foram bastante afetadas pelas chuvas e enchentes, que atingiram diretamente regiões importantes na produção de avicultura, suinocultura, abate e produção de rações. Porém, as exportações de soja em grão aumentaram em decorrência da safra que já estava colhida. A equipe econômica da Farsul afirma que segue “preocupada e atenta” aos resultados das exportações do agronegócio gaúcho durante os próximos meses.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve queda de 9% no valor exportado pelo agronegócio e de 5% no volume.

O agronegócio foi responsável por 88% do total de US$ 1,59 bilhões exportado pelo Rio Grande do Sul no mês de maio.

Acumulado

Entre janeiro e maio de 2024, o agronegócio gaúcho exportou US$ 5,9 bilhões, valor 13,5% inferior ao exportado no mesmo período de 2023. A queda no volume foi de 5%, totalizando 8,6 milhões de toneladas.

Destinos

Os principais parceiros comerciais do Estado no período foram a Ásia (sem o Oriente Médio), com US$ 536 milhões e um milhão de toneladas, e a Europa, que atingiu US$ 236 milhões, sendo US$ 163 milhões para a União Europeia. Em seguida, temos o Oriente Médio com US$
116 milhões, América do Norte com US$ 122 milhões, América do Sul com US$ 97 milhões,
África com US$ 51 milhões, Oceania com US$ 6,1 milhões e América Central e Caribe com US$
31 milhões.

Quanto aos países, a China aparece em primeiro lugar com US$ 405 milhões e participação de 34% no valor. Em segundo lugar está os Estados Unidos com 11,3%, Bélgica com 8,5%, Turquia
com 7,1% e Coréia do Sul com 6,3%.

Com informações da Farsul