No acumulado até setembro deste ano, o Brasil registrou redução de 1,8% nas entregas de fertilizantes, que foram de 32,88 milhões de toneladas, contra 33,50 milhões no mesmo período de 2023. No entanto, a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) afirma que o mercado está plenamente abastecido e que a diminuição está relacionada às “sazonalidades naturais da demanda no setor agrícola”.
Os dados específicos de setembro revelam que as entregas somaram 4,85 milhão de toneladas. Este volume representa queda de 0,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram entregues 4,89 milhões.
O Estado de Mato Grosso segue como o principal responsável pelas entregas de fertilizantes, concentrando 20,5% do volume total, o que equivale a 6,75 milhões de toneladas. Seguem-se o Paraná (3,79 milhões), Rio Grande do Sul (3,62 milhões), São Paulo (3,61 milhões), Goiás (3,16 milhões), Minas Gerais (3,10 milhões) e Bahia (2,38 milhões).
Por outro lado, a produção nacional de fertilizantes intermediários registrou crescimento tanto em setembro quanto no acumulado de nove meses. No mês, foram produzidas 692 mil toneladas, um aumento de 11,8% na comparação interanual com 2023. No acumulado, foram 5,32 milhões, com um aumento de 6,8% comparado ao mesmo período do ano passado, quando a produção total foi de 4,99 milhões de toneladas.
As importações também seguiram em alta. Em setembro, o Brasil importou 4,22 milhões toneladas de fertilizantes intermediários, marcando um crescimento de 6,7% em relação ao mesmo mês de 2023. No acumulado dos nove meses, as importações atingiram 29,05 milhões toneladas, com um aumento de 5,4% em relação ao ano anterior, quando o total foi de 27,57 milhões.
O Porto de Paranaguá, principal ponto de entrada de fertilizantes no Brasil, registrou um aumento de 8% nas importações, com 7,30 milhões de toneladas descarregadas de janeiro a setembro de 2024, contra 6,76 milhões no ano anterior. O volume representou 25,1% do total importado por todos os portos do País (dados da Siacesp/MDIC).
Fonte: ANDA