Com mais de 874,1 mil hectares colhidos, a colheita do arroz no Rio Grande do Sul já chega a 91,33% da área total semeada, a qual totaliza 957.185 ha. A produtividade média sofreu uma leve redução para 8.364 quilos por hectare. O oitavo levantamento da evolução da colheita da safra 2021/2022 foi divulgado hoje (29) pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).
Nesta semana, a Zona Sul (ZS) e a Planície Costeira Externa (PCE) alcançaram o mesmo percentual de área colhida: 96,27%. A Campanha está com 128.651 hectares colhidos (93,91%). Já a Planície Costeira Interna registra 92,61%. Com 249.562 ha colhidos, a Fronteira Oeste está com 87,67%, enquanto a região Central, tem 84,93% da área colhida.
Produtividade
A previsão de chuvas para o final deste mês fez com que os produtores de arroz acelerassem a colheita até 22 de abril. A Emater-RS/Ascar calcula que 89% das áreas já foram colhidas e que a produtividade média estimada permanece em 7.650 kg/ha, redução de 8% em relação à previsão inicial. Já nas áreas onde não houve insuficiência de irrigação, as lavouras alcançaram cerca de 11.500 kg/ha, conforme o Informativo Conjuntural, publicado nesta quinta-feira (28).
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Na regional de Bagé, na Fronteira Oeste, as condições climáticas adversas refletiram diretamente na qualidade dos grãos, comprometendo os preços recebidos pelo produto. “Alguns produtores já
efetuam a incorporação da palha e a drenagem das lavouras, os quais se configuram como
processos que adiantam os trabalhos de preparo da área para a próxima safra de verão e
auxiliam na decomposição dos restos culturais, além de terem importância estratégica no
manejo de ervas daninhas”, relata o documento.
Na Campanha, em Dom Pedrito, a produtividade média surpreendeu os rizicultores que temiam o efeito das altas temperaturas, já que ficará acima da estimativa inicial. Na cidade, a colheita alcança os 97%.
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Com informações do Irga e da Emater-RS/Ascar
