A colheita da soja no Paraná avançou na última semana e chegou a 94% da área desta safra. Os produtores paranaenses já colheram o equivalente a 5,29 milhões de hectares, conforme o relatório de Plantio e Colheita, divulgado pelo Departamento de Economia Rural.
Das lavouras ainda a campo, 66% se encontram em condições consideradas boas, 26% estão em condições medianas e aproximadamente 8% em condições consideradas ruins. Em relação às fases, 2% estão em estágio de frutificação e 98% em maturação.
“De uma forma geral, as primeiras lavouras colhidas foram as mais afetadas pelas adversidades climáticas ocorridas nesta safra. O tempo seco e quente desde o início do plantio, em setembro, até o início de 2022, foram determinantes para a redução de produtividade ocorrida na atual safra”, avalia o relatório.
Feijão e mandioca
Com condições climáticas adversas, a primeira safra de feijão teve redução de aproximadamente 30% em relação à estimativa inicial e fechou com 195 mil toneladas, segundo o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Deral. Já a segunda safra começa a preocupar os produtores em razão das chuvas constantes, que provocaram queda de 92% para 86% nas plantações consideradas boas no campo.
Os produtores de mandioca estão, em sua maioria, no trabalho de colheita do produto. Até o final de março, 20% da área de 131 mil hectares tinha sido colhida. Essa tarefa, no Paraná, é quase toda feita de forma manual. Essa prática é uma das razões pelas quais está havendo redução de área no Estado, visto que a mão de obra está cada vez menor.
Fonte: Seab e Deral