As doenças nas lavouras de trigo trazem grande preocupação. Além do potencial de prejudicar a produtividade, elas podem afetar a qualidade do trigo, o que é essencial para a comercialização do cereal. Nesse cenário, é recomendado adotar cuidados preventivos para as doenças que afetam o trigo em diferentes estádios de desenvolvimento.
Na fase inicial da cultura, as manchas foliares exigem atenção. “Elas entram cedo na lavoura e se não forem bem manejadas nesse momento, vai ter um impacto grande na produtividade”, explica Felipe Michelon, Desenvolvimento de Mercado da BASF. O mesmo se aplica ao oídio, que em condições climáticas favoráveis também pode impactar a produtividade.
Conforme a cultura se desenvolve, quando o trigo chega ao espigamento e florescimento, a principal doença da cultura pode se manifestar, a giberela. “Além de causar problemas na perda de produtividade, ela causa a perda da qualidade do grão”, alerta.
Para o manejo químico efetivo, é preciso ficar atento às fases da cultura, condições climáticas e optar por fungicidas de alta eficiência, conforme a recomendação agronômica. “A gente sempre posiciona que essas ferramentas sejam usadas de forma preventiva, para que não tenha a doença já causando perdas e sendo danosa à produtividade e também à qualidade do trigo”, ressalta Michelon.