O inverno se despede com temporais em grande parte do Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Nesta quinta-feira, 22 de setembro, a formação de um ciclone extratropical próximo à costa do Rio Grande do Sul, que irá favorecer a ocorrência de fortes rajadas de vento, principalmente sobre o litoral, nas áreas de serra e no centro-sul do Rio Grande do Sul, variando entre 80 a 100 km/h.
Vale lembrar! IO equinócio da primavera no Hemisfério Sul ocorre às 22h04 do dia 22 de setembro.
Climatologicamente a primavera é uma estação de transição do inverno. Do clima seco em grande parte do país, com episódios de frio, para o verão, período em que o ar quente e úmido predomina no país.
Há previsão de chuva forte no litoral do Rio Grande do Sul ao longo da quinta-feira e a chuva também se estende para os estados de Santa Catarina e Paraná, porém, com menor intensidade. Na sexta-feira (23), o risco permanece alto para a ocorrência de fortes rajadas de vento, variando entre 80 e 100 km/h, nas regiões mais próximas ao litoral.
Estas instabilidades também provocam chuva forte no Sudeste, com alto risco de temporais e rajadas de vento ultrapassando os 60 km/h, em São Paulo, sul e oeste de Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Na sexta-feira (23/09), há previsão de chuva intensa durante a madrugada e manhã no Rio de Janeiro. Ao longo do dia, a chuva se desloca em direção ao estado do Espírito Santo. As rajadas de vento irão variar entre 40 e 60 km/h, em especial, nas regiões mais próximas ao litoral.
Já no Centro-Oeste do Brasil, chuva mais intensa ainda se concentra em Mato Grosso do Sul e em Goiás, mantendo condições para temporais com raios e ventos fortes na Região ao longo da quinta-feira. Na sexta-feira (23), a chuva se espalha mais sobre Goiás e Mato Grosso, podendo acontecer a qualquer hora do dia.
Aos poucos a frente fria que atua na costa do Sudeste, avança em direção ao sul da Bahia e aumenta as condições para rajadas de vento no litoral, já na sexta-feira. As rajadas de vento irão variar entre 40 e 60 km/h ao longo do dia.
Impactos no setor de energia
Em termos de impacto, a ocorrência de altos acumulados de chuva e ventos intensos pode provocar diversos transtornos para as distribuidoras de energia elétrica, ocasionando no aumento do número de ocorrências e, consequentemente, da interrupção de energia para a população. No caso das transmissoras, as rajadas de ventos muito intensas podem ocasionar a queda de torres ou ainda o desligamento da linha em função do impacto nos próprios cabos.
Fonte: ClimaTempo