Clima

Saiba como reduzir os impactos negativos do El Niño para a pecuária

Segundo a Organização Meteorológica Mundial, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), há 60% de chances de o Brasil vivenciar o fenômeno El Niño entre maio e julho deste ano.  

O país registrou El Niño em 2018/2019, mas com fraca intensidade. No entanto, o fenômeno foi registrado com força em 2015/2016, quando o índice de aquecimento variou de +2,4°C a +2,6°C por 4 trimestres consecutivos.

Entre suas características, o fenômeno pode provocar seca no Norte/Nordeste e gerar chuvas no Centro-Sul, com mais intensidade no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.  

Edson José de Castro Júnior, coordenador técnico da Wolf Sementes, responde algumas das dúvidas mais comuns:

Em caso de períodos chuvosos fora de época no Rio Grande do Sul, quais os possíveis impactos para a alimentação via forragens para a pecuária? 

“Para a região Sul, mais especificamente o Rio Grande do Sul, o fato das chuvas atípicas influenciará na taxa de crescimento das forrageiras tropicais plantadas na região, mas só saberemos se terá impacto positivo após previsões mais acuradas do evento. Chuvas, mesmo que atípicas, sempre são muito bem-vindas, mas baixas temperaturas e o certeiro baixo fotoperíodo também ditarão o crescimento das forrageiras na totalidade. Com isso, as plantas mais tolerantes às adversidades serão destaque neste período”, explicou. 

E se for braquiária híbrida, quais os impactos? 

“A braquiaria híbrida se destaca porque estamos vendo alguns trabalhos científicos mostrando que o material tem um diferencial em tolerar adversidades como a seca. Com a vinda do El Niño, além das chuvas atípicas, poderão vir eventos de frio extremos também, onde ele poderá se destacar nesse mercado.” 

Fonte: Comunicação Wolf Sementes