O temporal que atingiu Porto Alegre neste último fim de semana resultou em um acumulado de quase 80 milímetros de chuva em um período de 24 horas, ultrapassando mais da metade da média usual para todo o mês de novembro. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, entre as 9 horas do dia 11 e as 9 horas de 12 de novembro, foram registrados 79,7 mm de chuva, marcando a maior quantidade em um intervalo de 24 horas desde a tempestade de meados de junho, quando choveu aproximadamente 141,7 mm entre os dias 15 e 16 de junho.
O volume de chuva acumulado sobre Porto Alegre nos primeiros 12 dias de novembro já superou a média mensal esperada. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia, entre o dia 1 e as 9 horas do dia 12 de novembro, foram registrados 147,6 mm de chuva, enquanto a média histórica para novembro é de cerca de 105 mm.
A cidade de Porto Alegre encontra-se em alerta devido à situação climática preocupante nesta semana. Os próximos dias estão previstos para serem marcados por chuvas frequentes em todo o Rio Grande do Sul, com grandes volumes de precipitação esperados em grande parte do estado. A região menos propensa a temporais parece ser a fronteira com o Uruguai.
Para a capital gaúcha, a previsão indica que, nos próximos cinco dias, a quantidade de chuva pode ser o dobro da média normal para todo o mês de novembro. Espera-se um acumulado de aproximadamente 210 mm, desde segunda-feira até a próxima sexta-feira, 17 de novembro. Esse volume já representa o dobro da média histórica para novembro, que é de 105 mm. Se a previsão se concretizar, ao final da semana, Porto Alegre terá acumulado o triplo do volume de chuva considerado normal para o mês de novembro.
A explicação para essa intensa precipitação reside na combinação de diversos fatores. Uma frente fria atravessa o litoral gaúcho nesta segunda-feira, 13 de novembro, enquanto outra frente fria está prevista para quinta-feira, dia 16. Além disso, a presença de uma baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai, juntamente com a frequente entrada de ventos quentes provenientes do Norte do Brasil, contribui para uma circulação de ventos propícia à formação de nuvens carregadas sobre o Rio Grande do Sul.
Com informações da Clima Tempo