Já com a colheita bastante avançada, a cevada gaúcha tem surpreendido em relação à produção e qualidade do cereal. A área plantada neste ano cresceu e chegou a 37,5 mil hectares, com produtividade estimada em 3.237 kg/ha. A projeção mais recente da Emater/RS-Ascar prevê a produção de mais de 121,2 mil toneladas, número 9,29% superior ao resultado da safra passada, o que configura uma supersafra de cevada. Além do mais, não se descartam alterações positivas nessa estimativa.
“Se destaca a ótima qualidade do grão, com classificação classe 1 e germinação acima de 96%, ideais para malte cervejeiro”, ressalta Gilceu Cippolat, gerente de Classificação e Certificação da Emater/RS-Ascar.
A entidade realiza a classificação de toda a cevada produzida no Rio Grande do Sul. Na semana passada, atingiu a marca de mais de mil amostras analisadas nesta safra. O processo é realizado por 20 técnicos classificadores na Ambev de Passo Fundo.
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A classificação considera itens como matéria estranha e impurezas, umidade e proteína. A análise inclui testes de micotoxina (desoxinivalenol) e cálculo do poder germinativo do produto. Após todo esse processo, a cevada é encaminhada aos armazéns, onde é segregada por silo conforme sua qualidade. Essa cevada classificada é encaminhada para as cervejarias, a fim de serem maltadas e repassadas para a produção de cervejas. Para que seja maltada, a cevada deve ter 95% de poder germinativo, caso contrário, é utilizada para rações.
O serviço de classificação prestado pela Emater/RS-Ascar possui rastreabilidade em todo o processo, desde a produção do grão, e certificações internacionais, que atestam sua qualidade, como a ISO 9001 (certificando a qualidade de produtos e serviços), ISO 17.025 (garantindo a gestão de qualidade / específica para laboratórios) e a ISO 17.065 (certificação de armazenamento).
Com informações da Emater/RS-Ascar
