Nesta semana, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) com apoio da Polícia Federal, realizou mais uma “Operação Ronda Agro” do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), para combate ao contrabando de carnes. A ação ocorreu no município de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, onde foram fiscalizados dois estabelecimentos que comercializam produtos de origem animal e vegetal.
Em um dos estabelecimentos foi identificado o armazenamento, manipulação e comercialização de produtos de origem animal (carnes bovina, de ovinos, caprinos, aves e camarão) de origem desconhecida, embalados com rotulagem falsa e com ausência de informações obrigatórias como datas de fabricação, validade e número do lote.
No mesmo local também foi identificada uma fábrica de embutidos sem registro na Secretaria de Agricultura de Foz do Iguaçu e com o certificado sanitário vencido desde o mês de abril de 2023.
Notícias Relacionadas
Opinião
Deep Techs: A Nova Oportunidade de Revolucionar o Agronegócio Brasileiro
"Uma deep tech era impossível ontem, é apenas viável hoje e rapidamente se tornará tão presente e impactante que será difícil imaginar a vida sem ela" - Siegel and Krishnan, 2020
Primeira estimativa
Valor Bruto da Produção deve atingir R$1,31 trilhão na safra 24/25
O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025
Além da identificação de produtos cárneos nacionais em condições precárias de armazenamento, sem registro e em desacordo com as características mínimas de qualidade, também foram encontradas grande quantidade de carne contrabandeada da Argentina sem a documentação de importação, manipuladas e fracionadas no estabelecimento.
Cerca de 1,8 toneladas de produtos cárneos irregulares foram apreendidos no local, o que gerou um prejuízo ao infrator da ordem de R$ 109 mil reais. Os rótulos falsos utilizados nos produtos foram recolhidos pelos fiscais agropecuários.
“O comércio ilegal de produtos de origem animal além de ser uma concorrência desleal para os produtores e a agroindústria nacional, também possibilita a introdução de doenças exóticas para os rebanhos brasileiros, podendo ainda pôr em risco a saúde da população, por não se submeterem às exigências sanitárias e de inocuidade alimentar requeridas na importação regular, devendo ser destruídos em conformidade com a legislação vigente”, explica o auditor fiscal federal agropecuário, Michael Lise.
A 53ª Ronda Agro contou com apoio Receita Federal do Brasil, da Secretaria de Agricultura e da Vigilância Sanitária de Foz do Iguaçu.
Destaque Rural com informações do Mapa
