Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou nota nesta segunda-feira (11) afirmando que os casos de doenças neurodegenerativas investigados no estado da Bahia não estão relacionados à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – variante da DCJ (vDCJ), conhecida popularmente como Doença da “Vaca Louca”.
Segundo o Ministério da Saúde, um caso está em investigação e ainda falta realizar exames para confirmação do diagnóstico. As informações disponíveis, até o momento, indicam para um possível caso de Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) esporádica, forma que não possui relação com a ingestão de carne e subprodutos de bovinos contaminados com Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) clássica e que não é transmitida de forma direta de um indivíduo para outro.
O órgão ainda ressalta que nenhum caso da variante da Doença da “Vaca Louca” foi confirmado desde que a vigilância da DCJ foi instituída pelo Ministério da Saúde. Além disso, a EEB clássica nunca foi detectada no rebanho bovino do Brasil em mais de 20 anos de existência do sistema de vigilância da doença.
O Brasil detém, desde 2012, o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como país de risco insignificante de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB).
Por fim, o Mapa reforça que o consumo de carne e produtos derivados de bovinos no Brasil é considerado seguro, não representando risco para a saúde pública.
Fonte: Mapa