Agronegócio

IBGE estima queda de 0,5% na produção em 2021

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas do ano atual deve fechar em 252,8 milhões de toneladas, 0,5% abaixo da produção de 2020. A área a ser colhida aumentou 4,6%, chegando a 68,4 milhões de hectares. O levantamento foi divulgado hoje (09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), junto ao segundo prognóstico para a safra 2022.

O arroz, o milho e a soja representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 87,5% da área a ser colhida. Apesar das altas de 10,5% para a soja, de 4,9% para o arroz e de 26% para o trigo, este ano deve fechar com quedas de 14,6% para o milho e de 17,6% para o algodão herbáceo.

2022

No próximo ano, a expectativa é de uma safra recorde 278 milhões de toneladas. O número representa uma alta de 10% em relação à produção prevista para o ano atual. A estimativa é de que a safra do próximo ano se encerre com 25,2 milhões de toneladas a mais do que em 2021.

A estimativa é ainda mais otimista do que a divulgada no primeiro prognóstico, no mês passado. Ela aumenta em 2,7%, ou 7,3 milhões de toneladas, a previsão para 2022.

São esperadas, para o ano que vem, altas de 3,4% para a soja, 13,9% para a primeira safra do milho, 28,4% para a segunda safra do milho e de 4,3% para o algodão herbáceo. Por outro lado, são estimadas quedas de 4,2% para o arroz e de 8,5% para o trigo.

A área prevista irá aumentar para as culturas da soja em grão (2,7%), milho em grão 1ª safra (3,3%), milho em grão 2ª safra (4,2%), algodão herbáceo em caroço (3,1%), feijão 1ª safra (0,4%) e feijão 3ª safra (1,3%). No entanto, são estimadas variações negativas para o arroz em casca (-0,4%), o sorgo (-0,4%) e o trigo (-2,0%).

Estados

Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,3%, seguido pelo Rio Grande do Sul (14,9%), Paraná (13,1%), Goiás (10,0%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Minas Gerais (6,0%), que, somados, representaram 79,8% do total nacional.

Com informações da Agência Brasil e IBGE