Com o intuito de compartilhar expertise e debater as perspectivas do setor de insumos biológicos no Brasil, associações do setor promovem o Fórum Bioinsumos no Agro, no dia 16 de outubro, no Teatro Sesi SP, no edifício sede da Fiesp. O Fórum contará com a participação de especialistas, pesquisadores e players da área de bioinsumos, setor que vem registrando no Brasil taxas de crescimento acima da média mundial.
Com o crescente interesse em agricultura de baixo impacto ambiental, os bioinsumos têm se mostrado como uma alternativa viável para uma produção mais sustentável. Estudo realizado pela CropLife Brasil com a S&P Global projeta um valor de R$ 17 bilhões para o mercado de bioinsumos até 2030, com taxa de crescimento entre 2022 e 2023 de 23%.
Os bioinsumos são produtos baseados em componentes biológicos, como microrganismos e extratos vegetais, utilizados para o controle de pragas e doenças, desenvolvimento de plantas e aumento da fertilidade do solo, potencializando os ganhos ambientais em toda a cadeia de produção.
O setor de defensivos biológicos no Brasil tem previsão de encerrar a safra 2022/23 com um crescimento de aproximadamente 35% em comparação com a safra anterior, atingindo um valor superior a R$ 4 bilhões, segundo dados da CropLife Brasil. “Com o ritmo mais acelerado de expansão mundial, a taxa de crescimento médio do setor de biodefensivos no Brasil entre 2018 e 2022 foi de 63% frente a 12.5% da taxa internacional no mesmo período. Esse desempenho é impulsionado por diversos fatores, como a ampla adoção de bioinsumos por produtores de culturas como soja, milho, cana-de-açúcar, algodão, entre outras, algo que não é observado em outros países, segundo dados divulgados pela CropLife Brasil”, pontua a diretora de produtos biológicos na CropLife Brasil, Amália Borsari.
No segmento de biofertilizantes e de produtos que contém biofertilizantes, o crescimento médio foi de 36% ao ano, entre 2019 e 2022, quando atingiu o faturamento de R$ 4,8 bilhões, de acordo com a Abisolo. Os resultados de produtividade e de qualidade obtidos a partir da sua utilização indicam que a adoção desses produtos aumentará.
“Acreditamos que o Fórum de Bioinsumos no Agro será um marco na disseminação do conhecimento sobre a utilização de bioinsumos como uma alternativa viável e sustentável na agricultura, como um espaço de intercâmbio de conhecimentos e experiências sobre essas tecnologias. O evento foi concebido para fornecer uma visão macro do setor, com um olhar de mercado, políticas públicas, desafio e oportunidades”, afirma o presidente do Conselho Superior do Agronegócio da FIESP (COSAG), Jacyr Costa, que também preside o Conselho Consultivo do Fórum Bioinsumos no Agro.
O evento terá quatro painéis nos quais serão discutidos o panorama atual do mercado no Brasil e no mundo, políticas públicas e regulamentação, além de debates sobre biofertilizantes, bioinoculantes e biodefensivos sob o ponto de vista de pesquisadores, usuários e indústria.
Voltado a lideranças, produtores, profissionais do setor, acadêmicos, instituições de pesquisa públicas e privadas e demais interessados no tema, o Fórum Bioinsumos no Agro é gratuito e uma realização da Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), associação que representa as empresas de Biofertilizantes, Fertilizantes Orgânicos, Minerais e Organominerais, Condicionadores de Solo e Substratos de Plantas; da CropLife Brasil, associação que reúne especialistas, instituições e empresas que atuam na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias nas seguintes áreas para a produção agrícola sustentável: germoplasma (mudas e sementes), biotecnologia, defensivos químicos e produtos biológicos; do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), que representa as indústrias de Defensivos e Biodefensivos; e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entidade que representa as indústrias do Estado de São Paulo dos mais diversos setores.
O evento conta com o apoio da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (AEASP), Conselho Científico do Agronegócio Sustentável (CCAS), Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Embrapa, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e Sociedade Rural Brasileira (SRB).
Fonte: Assessoria Abisolo