O registro de 28 defensivos agrícolas formulados foi publicado hoje (19) pelo Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária. Com a publicação do ato nº 18, os produtos efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Dente os registros, que constam no Diário Oficial da União, dois são de ingredientes ativos inéditos, sendo um deles considerado de baixo impacto.
Entre os produtos químicos registrados, pela primeira vez um produto formulado à base do ingrediente ativo Bistriflurom será ofertado. Trata-se de um inseticida fisiológico para o controle de lagartas, com indicação de uso nas culturas do algodão, citros, milho e soja. Segundo a classificação da Anvisa, este é um produto Classe V, ou seja, improvável de causar dano agudo.
Para o controle da ferrugem-asiática e da mancha-alvo na soja, foi registrado um fungicida à base de Impirfluxam, o terceiro registrado em 2022.
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Orgânicos e de baixo impacto
Entre as novidades, está o primeiro registro da vespinha Trichospilus diatraeae com uso aprovado para a agricultura orgânica. As larvas dessa vespinha parasitam as pupas das lagartas, sendo nesse registro específico, indicada para controle da lagarta dos eucaliptos e da broca da cana-de-açúcar.
Além disso, outros quatro produtos foram registrados com uso aprovado para a agricultura orgânica. Uma vespinha, Palmistichus elaeisis, um isolado de Beauveria bassiana, um Metarhizium anisopliae e um outro com o óleo de neem.
Outros três produtos de baixo impacto divulgados no Ato são hormônios vegetais, que embora não tenham efeito tóxico para pragas são registrados com base na mesma Lei dos Agrotóxicos.
Os produtos de baixo impacto benefiam as culturas de suporte fitossanitário insuficiente, uma vez que esses produtos são aprovados por pragas-alvo e podem ser recomendados em qualquer cultura, conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Aprovação
Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. “Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais”, afirma a pasta.
Fonte: Mapa
