Agronegócio

Caso suspeito de Encefalopatia Espongiforme Bovina

No Brasil ainda não há registro de casos clássicos do mal da vaca louca, provocado pela ingestão de alimentos contaminados.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que está investigando um caso suspeito da vaca louca no Brasil, o comunicado não informou o local. “Acerca do caso suspeito de Encefalopatia Espongiforme Bovina (Mal da “vaca louca”), todas as medidas estão sendo adotadas pelos governos. A suspeita já foi submetida a análise laboratorial para a confirmação ou não e, a partir do resultado, serão aplicadas imediatamente as ações cabíveis”, informou o Mapa.

O óbito do animal em pasto aumenta as chances de que o suposto caso da doença tenha se originado de forma “atípica” (espontâneo na natureza). O que descartaria a possibilidade de ser transmitido pela ingestão de ração animal contaminada, reduzindo, em tese, as chances de possíveis barreiras comerciais.

Histórico

Em 2021, houve dois casos atípicos da doença em Minas Gerais e no Mato Grosso. Na época a China suspendeu por três meses a compra de carne bovina brasileira. Contudo, no Brasil ainda não há registro de casos clássicos do mal da vaca louca, provocado pela ingestão de alimentos contaminados.

A doença degenerativa e é causada por um príon, molécula de proteína sem código genético. As proteínas modificadas consomem o cérebro do animal, tornando-o comparável a uma esponja. O consumo de carne e subprodutos dos animais contaminados com os príons provoca, nos seres humanos, a encefalopatia espongiforme transmissível.

No fim dos anos 1990, houve um surto de casos de mal da vaca louca em humanos na Grã-Bretanha, que provocou a suspensão do consumo de carne bovina no país por vários meses. Na ocasião, a doença foi transmitida aos seres humanos por meio de bois alimentados com ração animal contaminada.

Com informações do Mapa