A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) publicou uma cartilha com recomendações para o cultivo do mangarito (Xanthosoma riedelianum Schott), desde a escolha da área até a pós-colheita. A publicação é gratuita e pode ser obtida no site da entidade.
De sabor muito peculiar, o mangarito se parece muito com a batata e se desenvolve melhor em regiões de clima quente e úmido, características encontradas nos municípios do Vale do Itajaí, onde está concentrada a produção desse tubérculo. No estado são normalmente cultivados dois materiais genéticos, o branco e o roxo, este último assim chamado em função da cor de parte da folha e da casca dos tubérculos. Os meses mais indicados para o plantio são agosto e setembro, e a colheita é realizada de maio a junho.
Os autores da cartilha são o pesquisador da Estação Experimental da Epagri em Itajaí, Rafael Morales, e o extensionista do escritório municipal da Epagri em Itajaí, Antônio Henrique dos Santos. Segundo eles, o mangarito foi inicialmente domesticado e cultivado pelos indígenas, hábito alimentar absorvido posteriormente pelos imigrantes alemães que passaram habitar a região do Vale do Itajaí. “Por conta disso, há um senso comum em Santa Catarina de que se quiser encontrar plantas como inhame, cará, taiá e mangaritos, deve-se procurar em municípios onde residam descendentes alemães”, pontuam os autores na obra.
Fonte: Epagri