O Secretário de Bioeconomia da Argentina, Fernando Vilella, confirmou ontem (18) que foi decidido aumentar as retensiones (taxas de exportação) do farelo e óleo de soja dos atuais 31% para 33%. A notícia surgiu após uma reunião para a qual foram convocados os técnicos das entidades que compõem a Mesa de Ligação na manhã desta segunda-feira, 18 de dezembro.
“Então vamos comunicar um diferencial no projeto que vai ser submetido ao Congresso, em que a alíquota dos subprodutos da soja é elevada de 31 para 33% (farinha e óleo) e isso compensa parcialmente o custo que teria que reduzir a zero”, disse Vilella.
Para ser aprovado, o aumento sobre as retensiones precisa ser aprovado pelo Congresso Argentino. A medida foi desaprovada pelo setor produtivo.
Governo manterá em zero os impostos sobre laticínios e economias regionais
Para a viticultura, que hoje não é tributada, mas ia subir para 15%, é reduzida para 8%, afirmou o responsável. Eles também vão para zero os setores: azeitona, arroz, couro bovino, laticínios (todos lácteos, frisou), frutas exceto limão, horticultura, feijão, batata, alho, grão-de-bico, ervilha, lentilha, mel, açúcar, erva-mate, chá, cavalos e lã.
Após a explicação, Vilella afirmou: “Acreditamos que desta forma estamos respondendo a um problema que pode impactar o trabalho em diversos locais do nosso país. E, por outro lado, sustentar a competitividade destes setores”. Por fim, o chefe da pasta considerou esta decisão como um avanço, em relação ao anúncio da semana passada. E isso foi comunicado tanto à Mesa de Ligação quanto à Cadeia Agroindustrial.