América Latina: oscilações nos tempos de importação e exportação dão o tom no transporte marítimo de cargas

Diante de eventos climáticos extremos, conflitos geopolíticos, escassez de certos produtos e problemas operacionais em alguns terminais, o Brasil e outros países da América Latina têm experimentado oscilações no transporte marítimo. É o que mostra um novo relatório da project44

O documento, intitulado “O cenário do transporte marítimo: América Latina”, destaca, entre outros pontos, que:

• O Brasil, líder na América Latina em termos de capacidade operacional no transporte marítimo, registrou em agosto, mês de pico de cargas navegando, o processamento de 6,9 ​​milhões de TEUs (medida equivalente ao volume de um contêiner de 20 pés).
   
• O tempo de permanência de contêineres para importação (import dwell) tem variado entre os países da América Latina. No Panamá, esse indicador teve um aumento de 75% nos meses de outubro a novembro. São atrasos que podem causar problemas de inventário, escassez de produtos e dificuldades operacionais.
   
• As exportações do México registraram tempo de permanência mais elevado quando comparado com outros países latinos-americanos.
   
• Os tempos de trânsito de exportação de produtos de países latino-americanos para a China aumentaram, embora permaneçam estáveis para países como Holanda, Espanha e Estados Unidos.