Após baixas no mercado do trigo, a Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) apresentou um aumento acentuado de preços. Esse cenário pode ser atribuído à queda do dólar e à alta do petróleo.
Conforme relatos de agências internacionais, o mercado agrícola experimentou uma movimentação intensa de proteção de posições, à medida que os agentes buscam firmar estratégias diante da iminente safra nos Estados Unidos. Adicionalmente, a consultoria russa SovEcon observou um acréscimo no interesse do mercado exportador pelo cereal do país, impulsionando os preços na Europa e apresentando impacto na CBOT.
No início do dia, o preço do grão atingiu seu ponto mais baixo desde 18 de janeiro. Os indícios de uma competição acirrada no mercado exportador, aliados à oferta abundante na Rússia e à possibilidade de a China realizar importações da Argentina, exerceram impacto negativo. Ontem, as inspeções de exportação dos Estados Unidos registraram queda em relação à semana anterior e ao mesmo período da temporada passada.
O fechamento dos contratos para março ficaram em US$ 6,05 ½ por bushel, uma alta de 12 centavos de dólar, ou 2,02%, se comparado ao fechamento anterior. Os contratos com entrega para maio de 2024 eram negociados a US$ 6,15 ½ por bushel, um ganho de 11,75 centavos, ou 1, 94% se comparado ao fechamento anterior.
As informações são do Safras e Mercado.