A produção do milho no Rio Grande do Sul teve um aumento de 6,1% na safra 2024/2025 quando comparado à safra anterior, de acordo com levantamento da Emater/RS-Ascar. Os produtores gaúchos devem colher mais de 4,7 milhões de toneladas do grão, que é de extrema importância no Estado, tanto para a alimentação humana, quanto para a alimentação animal.
O plantio no início do zoneamento agrícola para a cultura (agosto) aliado às condições climáticas do período de desenvolvimento (setembro e outubro) e também às boas práticas de manejo e ao uso de irrigação fizeram com que o cultivo do milho grão registre o incremento na produção, segundo a Emater/RS-Ascar.
A estiagem prolongada, porém, causa perdas em algumas regiões, como o Centro do Estado. Por lá os agricultores contabilizam quebra de 40% na lavoura de milho. Em todo o Estado, já são 233 municípios atingidos pela seca prolongada, conforme a Defesa Civil do Rio Grande do Sul. O número de pessoas afetadas é de 2173982.
O milho é cultivado em 487 dos 497 municípios gaúchos, sendo a cultura mais presente nas propriedades rurais devido ao seu uso nas cadeias produtivas das aves, suínos e outros animais, que utilizam o cereal, principalmente na forma de ração [70% da ração é milho]. O setor leiteiro usa a planta, preferencialmente, na forma de silagem. Nesta safra foram cultivados 696.587 hectares com o grão, com produtividade média de 6.866 quilos por hectare, 21,6% a mais que a safra 2023/2024.
O milho silagem ocupa uma área de 336.531 hectares e se estima uma produção superior a 12,3 milhões de toneladas, um aumento de 11,9% quando comparado à safra anterior.