Milho

Preço do milho está no menor patamar dos últimos doze meses

Com o recuo nas cotações no mercado interno, o cereal está custando 23,0% menos este ano, em relação a junho do ano passado.

O avanço da colheita no Brasil, que trabalha em ritmo bem acelerado ante à última safra, somado a liberação de um corredor de exportações no Mar Negro em meio ao conflito no leste europeu pressionaram as cotações do milho em julho. 

Um movimento de queda mais acentuado fora limitado pela preocupação com a oferta no mercado internacional (condição das lavouras norte-americanas), dólar elevado em julgo e o bom ritmo das exportação do cereal. 

Com o recuo nas cotações no mercado interno, o cereal está custando 23,0% menos este ano, em relação a junho do ano passado. A referência é a menor para o cereal nos últimos doze meses. 

O ritmo das exportações brasileiras está firme e, mesmo com a liberação de um corredor de exportação de grãos no Mar Negro em meio ao conflito entre Rússia e Ucrânia, a expectativa segue positiva para o restante de 2022, puxado pela maior pressão com relação à produção no hemisfério norte para a safra 2022/23 (lavouras norte-americanas e menor produção ucraniana). 

Soma-se a esse cenário, a liberação de compras do grão brasileiro pelo mercado chinês, em fase de trâmites legais e detalhamento dos padrões e critérios para embarques entre as partes. 

Em julho/22, até a quarta semana do mês, 2,88 milhões de toneladas foram exportadas, equivalente a 179,4 mil toneladas/dia, aumento de 98,2% em relação à média de julho/21. O preço pago por tonelada (US$291,40) e faturamento diário (US$52,3 milhões) com os embarques aumentaram, nesse mesmo comparativo, 44,1% e 185,6%, respectivamente. 

A movimentação mais firme para a moeda norte-americana, iniciada no fim de junho, continuou em julho e colaborou com as exportações brasileiras.

Fonte: Scot Consultoria