Milho

Perdas pela estiagem continuam se agravando no RS

O plantio da soja não avançou na última semana no Rio Grande do Sul, seguindo na taxa de 98% das áreas semeadas. Isso porque o período foi novamente marcado por chuvas mal distribuídas e de volumes muito variáveis, de acordo com o Informativo Conjuntural desta quinta-feira (26), divulgado pela Emater/RS-Ascar. A situação de estiagem, inclusive, foi agravada durante a última semana.

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“As lavouras estão dispares, o que pode ser observado pelas diferenças no potencial produtivo. Algumas lavouras apresentam desenvolvimento próximo à normalidade, e outras, localizadas em solos com menor capacidade de retenção de umidade, estão com graves danos e mortes de plantas“, relata o Informativo.

A preocupação é maior ainda considerando que a cultura está evoluindo rapidamente para o estádio reprodutivo, onde a sensibilidade ao estresse hídrico aumenta. Atualmente, 31% da área está em floração e 9% em enchimento de grãos.

A região mais afetada no estado é a zona que compreende as regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Santa Maria e Santa Rosa.

Doenças

Também houve aumento da incidência de tripes, principalmente onde os volumes de chuvas foram menores. “Os produtores aproveitaram a melhora das condições de umidade no ar para realizarem as aplicações de fungicidas. Já que a pressão de doenças é menor, os produtores estão utilizando alternativas de custo reduzido e que não comprometam a sanidade da cultura”, afirma a Emater/RS-Ascar. Até o momento, não foram relatados casos de ferrugem em lavouras de soja monitoradas pelo Programa Monitora Ferrugem RS.

Milho

A colheita do milho avançou rapidamente para 27% da área cultivada. A estimativa de
produtividade manteve-se na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul; há
perdas na de Porto Alegre; houve aumento de perdas nas regiões de Erechim, Ijuí Lajeado e
Passo Fundo, Pelotas e Santa Rosa; e são graves nas de Bagé, Frederico Westphalen e Santa
Maria.

“Nas regiões mais afetadas, houve abandono de lavouras, liberando-as para o consumo
dos animais. Os produtores que financiaram o cultivo aguardaram a anuência dos peritos para o aproveitamento da massa verde na forma de silagem”, informa a Emater/RS-Ascar.

As lavouras irrigadas estão sofrendo efeitos adversos das altas temperaturas e das elevadas taxas de evapotranspiração, que excedem a capacidade de reposição de água pelos pivôs, carretéis ou sulcos. Ainda assim, apresentam potencial satisfatório.

Em termos fitossanitários, prosseguiu o monitoramento da lagarta do cartucho e da cigarrinha do milho.

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Com informações da Emater/RS-Ascar