Com o plantio de uma área recorde de 2,7 milhões de hectares, o Paraná espera colher uma safra também recorde de 16 milhões de toneladas de milho safrinha. A segunda safra do cereal traz otimismo e expectativa de recuperação para os produtores. Até o momento, 96% das áreas apresentam condições boas e somente 4% estão em situação mediana. As informações foram atualizadas hoje (28) pelo Boletim Semanal do Departamento de Economia Rural (DERAL).
“Esperamos recuperar os prejuízos. A perda foi muito grande no plantio da soja e se Deus quiser vamos recuperar com o milho”, conta o produtor Lourival de Oliveira Mendes, de Cascavel. Ele relata que o desenvolvimento das suas lavouras está ótimo, mesmo após infestação de cigarrinha e percevejo. “Conseguimos fazer as aplicações na hora certa, o clima ajudou bastante e está favorável”, avalia. A produtividade na propriedade deve aumentar de 300 sacas por alqueire no ano passado para 350 neste ano. A colheita deve ocorrer em junho.
No estado, praticamente um quarto das lavouras está em frutificação e 1% na fase final do ciclo, a maturação.
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O preço recebido pelo produtor pela saca de 60 kg está em torno de R$ 71,00 neste mês de abril/22. O número representa uma queda de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. “Os preços sofrem pressão pela expectativa de uma oferta maior nesta segunda safra e também a valorização do real frente ao dólar”, explica o Deral.
