Em fevereiro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2024 deve totalizar 300,7 milhões de toneladas, representando uma queda de 4,7% em relação ao ano anterior, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Variação anual e mensal
A estimativa de fevereiro é 0,9% abaixo da informada em janeiro, com decréscimo de 2,7 milhões de toneladas. Em comparação com a safra de 2023, houve uma redução de 14,7 milhões de toneladas.
Estimativa de Fevereiro para 2024 | 300,7 milhões de toneladas |
Variação Fevereiro 2024/Janeiro 2024 | (-0,9%) 2,7 milhões de toneladas |
Variação safra 2024/safra 2023 | (-4,7%) 14,7 milhões de toneladas |
Área cultivada e principais produtos
A área a ser colhida é de 78,0 milhões de hectares, registrando um crescimento de 0,2% em relação a 2023. Os principais produtos agrícolas, como arroz, milho e soja, somados, representam 92,0% da estimativa de produção e respondem por 86,9% da área a ser colhida.
Destaques regionais
Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com 27,9% de participação, seguido pelo Paraná (13,5%) e Rio Grande do Sul (13,4%). As regiões Centro-Oeste e Sul concentram a maior parte da produção, com 47,1% e 29,3%, respectivamente.
Variações regionais
A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as Regiões Sul (10,3%) e Norte (2,1%), enquanto as demais regiões registraram variações negativas.
Estimativas por cultura
- Soja: 149,3 milhões de toneladas
- Milho: 116,9 milhões de toneladas (25,1 milhões na 1ª safra e 91,8 milhões na 2ª safra)
- Arroz: 10,4 milhões de toneladas
- Trigo: 9,6 milhões de toneladas
- Algodão: 8,2 milhões de toneladas
- Sorgo: 3,7 milhões de toneladas
Variações mensais nas estimativas
Destaca-se o aumento nas estimativas da produção do feijão, café, e tomate, enquanto houve declínio na produção de cevada, trigo, milho, batata, uva, soja, entre outros.
Distribuição regional
O Centro-Oeste continua liderando a produção, seguido pelo Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. As principais variações positivas ocorreram em Rondônia, Bahia e Maranhão, enquanto Paraná, Minas Gerais e Goiás registraram variações negativas.