Impacto da enchente

Federarroz pede extensão do zoneamento para produtores da Depressão Central

Entidade reforça impacto das enchentes e necessidade de apoio aos produtores de arroz do Rio Grande do Sul

Foto de lavoura de arroz com folhas molhadas.
40 mil hectares de arroz ainda não foram plantados | Foto: Paulo Rossi/Divulgação

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) anunciou nesta segunda-feira (09) que solicitará ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a extensão do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura do arroz na região da Depressão Central. A medida visa mitigar as dificuldades enfrentadas pelos produtores, especialmente após as enchentes de maio e junho, que deixaram cerca de 40 mil hectares de arroz ainda não plantados.

Em comunicado, a entidade destacou a relevância da lavoura de arroz para a segurança alimentar do país e sua importância econômica, social e ambiental. “O Rio Grande do Sul é responsável por cerca de 70% da produção nacional, e os produtores gaúchos têm grande expertise na maximização da produção, mas enfrentam condições críticas devido às adversidades climáticas deste ano”, ressaltou a nota.

As enchentes agravaram a situação dos pequenos produtores da Depressão Central, que já enfrentavam dificuldades relacionadas às chuvas da atual safra. A Federarroz considera que as medidas de apoio oferecidas pelo Governo Federal têm sido insuficientes para compensar os prejuízos e garantir a continuidade da produção na região. “É necessário um esforço conjunto para atender às necessidades desses agricultores, que colaboram diretamente com a segurança alimentar do Brasil,” destacou o comunicado.

A solicitação da entidade ao Mapa inclui a ampliação do período de zoneamento climático para que os produtores possam adaptar o calendário de plantio às condições adversas enfrentadas neste ano.

Fonte: Federarroz