A colheita do milho avançou de forma mais lenta no Rio Grande do Sul na última semana e chegou a 79%. O principal motivo para o ritmo é o aumento da umidade provocada pelas chuvas da semana, que impossibilitaram os produtores de entrar com as máquinas em muitas lavouras. A atualização foi divulgada pela Emater/RS-Ascar, no Informativo Conjuntural desta quinta-feira (07).
Mais avançadas, as regionais de Passo Fundo e Frederico Westphalen já tem 95% da área colhida. No entanto, o rendimento atual evidencia perdas de 60% e 65% respectivamente. Em Frederico Westphalen, áreas que ainda estão no campo foram semeadas em janeiro pós-lavouras de fumo e milho silagem. O potencial das lavouras é muito bom, e o desenvolvimento está acontecendo dentro da normalidade.
As lavouras de Soledade com semeadura no período intermediário do zoneamento agrícola (percentual pequeno) se encontram em colheita e têm evidenciado elevadas perdas de produtividade devido à estiagem. As lavouras com implantação tardia, que foram semeadas no período final do zoneamento agrícola e em áreas de restevas de tabaco, feijão, milho safra, silagem e em algumas áreas de soja com elevadas falhas de plantas causadas pela estiagem, continuam com bom aspecto vegetativo e reprodutivo. A ocorrência de baixas temperaturas no período amplia a duração das fases do ciclo de desenvolvimento, tornando as lavouras mais vulneráveis as possíveis ocorrências de geada no cedo.
Fonte: Emater/RS-Ascar