Após a grande frustração com o milho primeira safra, o milho semeado em safrinha vêm apresentando desenvolvimento satisfatório no Rio Grande do Sul. “A umidade nos solos, as temperaturas amenas e a luminosidade característica do outono proporcionam condições ideais para a cultura manter o potencial produtivo”, explica o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (31). A área em safrinha representa 11% do total das áreas de milho do estado.
Na regional de Santa Rosa, por exemplo, as lavouras de milho safrinha apresentam bom potencial produtivo. Os tratos culturais, de controle de ervas-daninhas e de pragas (em especial a lagarta) e a adubação nitrogenada em cobertura foram interrompidas com a sequência de dias chuvosos na última semana.
Colheita
Já a colheita alcança 75% da área cultivada, com avanço lento. Acontece que os produtores estão priorizando a operação em outros cultivos e as chuvas que ocorreram em 23 e 24 de março impediram atividades à campo. As lavouras em maturação totalizam 14% dos cultivos.
Com a colheita chegando ao fim, a regional de Passo Fundo tem 90% das lavouras colhidas e 10% estão maduras e por colher. As perdas de produtividade decorrentes da estiagem são próximas de 60% em relação à projeção inicial.
Silagem
Já no milho silagem, a colheita evoluiu na metade Sul do Estado, e a produtividade estimada permanece 53% inferior à estimada inicialmente, com produção média de 20 t/ha de massa a ser ensilada.
Nas regionais de Ijuí e Erechim, foram implantados, em safrinha, aproximadamente 40 mil hectares de milho destinados à silagem. Em Ijuí, as lavouras se encontram em estádios reprodutivos defloração e formação de grãos e apresentam excelente desempenho, gerando expectativa de silagem de excelente qualidade, segundo a Emater.
Com informações da Emater/RS-Ascar