Após dias de cobrança por medidas relacionadas à estiagem, a Expodireto Cotrijal apresentou hoje (10) as proposições apresentadas pelo governo federal. O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, disse que perdoou a ministra pela ausência, mas que não irá mais convidar presidentes da República.
O senador Luis Carlos Heinze foi o responsável pela apresentação. Entre os destaques, está o projeto de lei que busca destravar o crédito rural, de R$ 1,686 bilhão para linhas do Plano Safra 2021/2022, via projeto de lei (PLN 1/2022) que será votado no Congresso na quarta (16). O objetivo é a retomada do crédito rural, como custeio e investimentos.
O PLN 1/2022 ainda deverá contemplar R$ 1,3 bilhão para complementação do Proagro, R$ 510 milhões de seguro agrícola e R$ 600 milhões para prorrogação de custeios e investimentos. Ainda segundo Heinze, o Banco do Brasil, por iniciativa própria, já está atuando nessas operações de saldo de custeio e jogando as parcelas para o ano seguinte.
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O parlamentar também informou a liberação por parte do governo de R$ 1,2 bilhão para rebate de parcelas do Pronaf (sem cobertura do Proagro ou seguro agrícola), a partir de uma Medida Provisória (MP) que será publicada até a próxima terça-feira (15).
Para o senador, as medidas ajudam a destravar o crédito para terminar a safra 2021/22 e “abre espaço para um novo crédito rural para a próxima safra 2022/23”, afirma.
Para o presidente da Farsul, Gedeão Silveira Pereira, os custos da seca são elevadíssimos e o cenário de incertezas geopolíticas vem pressionando o setor. “Ainda falta resolver o problema dos médios e grandes produtores, e da estiagem no Sul […]. E o aspecto fertilizante, é uma novela que vai se estender por mais tempo”, ressalta.
*Notícia atualizada às 17h20.
