A frente fria que passou no fim de semana e começo dessa semana sobre o Sul Brasil, levou chuvas a grande parte das áreas produtoras, no entanto ainda de forma irregular em muitas localidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, sul do Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina.
“Mas, já apresentou chuvas, o que melhora muito as condições de várias localidades, visto que, essa foi uma das grandes chuvas agora do verão. Logicamente que assim como a chuva chegou abundante em algumas propriedades, outras ainda seguem sem chuvas”, informa o agrometereologista da Rural Clima, Marco Antônio dos Santos.
E o mês de março deve seguir dessa maneira, com tendência de pelo menos uma chuva por semana. “Uma frente fria avançando uma vez por semana sobre o sul do Brasil e levando chuvas, horas um pouco mais generalizadas, horas nem tanto. Mas, há previsões de pelo menos umas três boas chuvas agora no mês de março em toda a região Sul incluindo Argentina e Paraguai”, ressalta.
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Neste fim de semana uma nova frente fria estará avançando sobre o Rio Grande do Sul; “levando chuvas um pouco mais generalizadas algo muito semelhante ao que aconteceu nesse final de semana”, frisa o agrometereologista.
“Portanto, a tendência é de que no começo da próxima semana uma nova frente fria avance e leve chuvas novamente a grande parte das áreas produtoras do Sul, incluindo o sul do Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina. Dando uma condição melhor ao desenvolvimento das lavouras principalmente de segunda safra como o milho; além de favorecer as lavouras de soja que foram também semeados agora em janeiro e fevereiro”, explica.
A previsão para os dias 12 e 13, ou seja, para o próximo fim de semana, é que uma nova frente fria avance. Dessa forma o mês de março está se mostrando com um prognóstico de chuvas melhores, “muito ao contrário do que foi janeiro e fevereiro […], com chuvas um pouco mais regulares sobre toda a região sul do Brasil”, salienta.
Contudo, o mês de abril volta a ser marcado por chuvas um pouco mais irregulares. “Não haverá secas, longe disso, mas também não vai ser igual a março”, finaliza Santos.
