O Rio Grande do Sul teve um inverno úmido e com temperaturas abaixo da média histórica, o que não trouxe estresse térmico calórico significativo para vacas leiteiras no estado. Estes são os resultados das análises de dados publicadas no Comunicado Agrometereológico 91 – Especial Biometeorológico Inverno 2025, editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).
“No entanto, as baixas temperaturas do ar ocorridas, com mínimas negativas, indicam que os animais podem ter sofrido estresse em decorrência do frio, com possibilidade de perda de produtividade. O manejo adequado dos bovinos nestas condições envolve a implementação de estratégias específicas, como a oferta de abrigos, o monitoramento do escore corporal e ajustes na alimentação dos animais”, explica a pesquisadora Ivonete Tazzo, uma das autoras do Comunicado.
As regiões onde houve um pequeno risco de ocorrência de situações de estresse térmico calórico, com consequente perda de produtividade, foram o Vale do Uruguai, Baixo Vale do Uruguai e Missioneira. As estimativas potenciais de queda de produção diária de leite nestas regiões devido ao estresse térmico calórico foram baixas, variando de 10 a 14,4% ao longo do trimestre.
A publicação é uma iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia, constituído por pesquisadores e bolsistas das áreas da Agrometeorologia e Produção Animal. O Comunicado Agrometeorológico Especial – Biometeorológico tem publicação trimestral e está disponível na seção de Agrometeorologia da Seapi.
Fonte: Seapi