A colheita do arroz na safra 2024/2025 iniciou no dia 15 de janeiro pelos municípios de Itaqui e Maçambará, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. As áreas foram semeadas entre 1º e 10 de setembro passado e alcançaram a maturação, sem apresentar impactos significativos da estiagem, que afeta a região desde meados de dezembro, de acordo com o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). A produtividade obtida é considerada satisfatória e atinge 8.750 quilos por hectare, de acordo com levantamento da Emater/RS-Ascar.
As condições climáticas, de maneira geral, continuaram favoráveis para as demais lavouras, embora haja algum risco de estresse devido às temperaturas próximas aos 40°C em municípios da Fronteira Oeste, onde foram semeados nesse ciclo 281.542 hectares de arroz irrigado. Esse cenário pode ocasionar esterilidade de espiguetas nas lavouras em fase de floração e pré-floração.
A excelente disponibilidade de radiação solar e a baixa umidade relativa do ar tem influenciado de forma positiva a sanidade da cultura. No entanto, ainda há alto consumo de água para irrigação, o que mantém os produtores atentos aos níveis dos rios e barragens. Segundo o Irga, a área implantada é de 927.885 hectares de arroz irrigado. A Emater/RS-Ascar estima produtividade inicial de 8.478 quilos por hectare.
A cerimônia de Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas no Rio Grande do Sul está prevista para ocorrer no dia 20 de fevereiro, em Capão do Leão, na Região Sul do Estado. O ato ocorrerá na Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado. A abertura terá como tema central “Produção de Alimentos no Pampa Gaúcho: Uma visão de futuro”. Essa edição abordará a importância e a riqueza do Bioma Pampa e a visão de futuro sustentável das potencialidades deste território.