As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sessão desta sexta-feira (17) em campo positivo. As principais posições da oleaginosa subiram entre 10,00 e 15,00 pontos, uma valorização de mais de 1%. O março/25 era cotado a US$ 10,34 por bushel.
Durante o pregão, os contratos futuros da oleaginosa ampliaram os ganhos. Segundo os analistas internacionais, o mercado esboçou uma reação após cair mais de 2% nesta semana.
Apesar das preocupações ainda com o clima adverso na Argentina e os efeitos para a safra, os preços sentem a pressão de uma grande produção no Brasil. Ainda nesta semana, a Consultoria Agroconsult estimou a produção de soja brasileira em 172,4 milhões de toneladas em 47,5 milhões de hectares.
Já a produtividade média é estimada em 60,5 sacas por hectare, contra 55,4 na safra passada. Enquanto isso, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) projetou a safra brasileira em 166,33 milhões de toneladas.
Além disso, o mercado segue atento à demanda pelo produto norte-americano. Do mesmo modo, a possibilidade de novas tarifas impostas pelo novo governo do Donald Trump também permanece no radar.
Mercado do milho
Do mesmo modo que a soja, os futuros do milho também encerraram a semana em campo positivo na CBOT. Os contratos do cereal subiram entre 3,75 e 10,00 pontos. O contrato março/25 era cotado a US$ 4,84 por bushel.
No caso do mercado do milho, as atenções também estão voltadas ao clima na Argentina e os impactos para a safra. Paralelamente, os traders também acompanham a demanda pelo produto norte-americano.
Mercado do trigo
Assim como a soja, os contratos do trigo também finalizaram a semana em campo positivo. No entanto, os ganhos foram mais modestos, entre 1,00 e 1,25 pontos. O março/25 encerrou o pregão a US$ 5,38 por bushel.
Ademais, no trigo, os investidores seguem acompanhando as condições das lavouras norte-americanas. Por outro lado, as produções de outros importantes players do mercado também estão no radar.