As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão esta sexta-feira (10) do lado positivo da tabela. As principais posições da oleaginosa subiam entre 4,50 e 6,00 pontos, por volta das 08h31 (horário de Brasília). O contrato janeiro/25 era cotado a US$ 9,92 por bushel.
De acordo com os analistas internacionais, o mercado aguarda as novas projeções do relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e continua com as leves altas.
A expectativa é que USDA reduza a projeção para a produção de soja da Argentina, com uma estimativa média de 1,907 bilhão de bushels. No entanto, a produção de soja do Brasil deverá totalizar 6,257 bilhões de bushels. O que se for confirmado, será um volume recorde.
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Além disso, traders ainda acompanham a produção de soja na América do Sul e a demanda pelo produto norte-americano
Além disso, o mercado também acompanha a possibilidade de novas tarifas impostas pelos EUA aos seus parceiros comerciais.
Mercado do milho
O mercado do milho também trabalha com leves altas em Chicago nesta sexta-feira, assim como a soja. Perto das 08h32 (horário de Brasília), os contratos do cereal subiam entre 0,25 e 1,50 ponto. O vencimento março/25 era cotado a US$ 4,57 por bushel.
Do mesmo modo, o mercado espera os novos números do relatório do USDA. No caso do cereal, a expectativa é de cortes modestos na produção de milho da Argentina, oferecendo uma estimativa comercial média de 1,990 bilhão de bushels.
Em contrapartida, o potencial de produção de milho brasileiro deve ser levemente mais alto em relação às estimativas de dezembro, com uma estimativa comercial média de 5,002 bilhões de bushels.
Mercado do trigo
Na contramão da soja, os preços futuros do trigo operam com leves quedas na manhã desta sexta-feira na CBOT. Às 08h34 (horário de Brasília), os preços recuavam entre 0,25 e 0,75 pontos. O vencimento março/25 era negociado a US$ 5,33 por bushel.
Ademais, o mercado do trigo também aguarda as novas projeções do USDA. Além disso, os traders ainda acompanham as produções do grão em outros importantes países produtores.
