Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sessão desta quarta-feira (08) do lado negativo da tabela. As principais posições da oleaginosa caíram entre 1,00 e 4,75 pontos. O contrato janeiro/25 era cotado a US$ 9,87 por bushel.
O mercado manteve o tom negativo ao longo do pregão. Embora, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) tenha anunciado a venda de 120.000 toneladas de soja para destinos desconhecidos.
Além disso, os traders já se preparam para o próximo relatório de oferta e demanda do USDA. O boletim será reportado na sexta-feira (10). A expectativa dos investidores é de uma leve redução na produção de soja em 2024.
Em contrapartida, a safra de soja na América do Sul continua no radar dos participantes do mercado. Isso porque, apesar das preocupações com o clima quente e seco na Argentina, a perspectiva de uma grande produção sul-americana ainda pressiona os preços.
Por outro lado, outro fator que tem sido acompanhado de perto pelo mercado é o novo governo de Donald Trump. A possibilidade de novas tarifas comerciais tem preocupado os participantes do mercado.
Mercado do milho
A sessão também foi negativa aos preços do milho na Bolsa de Chicago, assim como para os da soja. Os vencimentos do cereal caíram entre 1,25 e 4,00 pontos. O março/25 operava a US$ 4,54 por bushel.
No caso do cereal, o mercado tem monitorado o clima na Argentina e os efeitos para a produção. Paralelamente, os investidores já se preparam para o boletim de oferta e demanda do USDA.
De acordo com os analistas internacionais, a expectativa é que o USDA reduza ligeiramente suas estimativas para a produção de milho de 2024, passando de 15,143 bilhões de bushels em novembro para 15,095 bilhões de bushels. Com isso, o rendimento médio poderá ficar em 182,7 bushels por acre.
Mercado do trigo
Assim como a soja e o milho, os futuros do trigo também recuaram em Chicago nesta quarta-feira. Os contratos futuros da commodity exibiram perdas entre 6,00 e 6,25 pontos. O contrato março/25 era cotado a US$ 5,36 por bushel.
Conforme reporte dos analistas internacionais, o mercado do trigo segue atento às condições das lavouras nos EUA. Ademais, os investidores também se preparam para as novas projeções do USDA.