Abertura de Mercado

Soja sobe nesta 2ª com foco no clima na Argentina

Previsões climáticas indicam temperaturas acima da média nas próximas semanas no país vizinho. Milho e trigo também sobem

Colheita da soja
Demanda pela soja norte-americana também segue no radar dos traíres | Foto: CNA/Divulgação

As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta segunda-feira (06) em campo positivo. As principais posições da oleaginosa subiam entre 9,25 e 13,75 pontos, por volta das 08h36 (horário de Brasília). O contrato janeiro/25 operava a US$ 9,90 por bushel.

De acordo com os analistas internacionais, o mercado da soja exibe uma reação após encerrar o último pregão com quedas de mais de 2%. O mercado exibiu um movimento de realização de lucros.

Além disso, o mercado também iniciou a semana de olho no clima na Argentina. Segundo as previsões climáticas, as temperaturas deverão ficar acima da média nas próximas semanas.

Por outro lado, a demanda também continua sendo observada pelos traders. Do mesmo modo, a possibilidade de retomada de uma guerra comercial entre EUA e China.

Mercado do milho

Assim como a soja, os futuros do milho também operam em alta nesta segunda-feira na CBOT. Às 08h38 (horário de Brasília), os principais contratos do cereal subiam entre 4,50 e 5,00 pontos. O março/25 operava a US$ 4,55 por bushel.

O milho também testa uma reação depois de fechar a semana anterior em queda. Conforme destacaram os sites internacionais, o mercado recuou, especialmente por conta da redução das vendas para exportação.

Contudo, a demanda pelo produto norte-americano, principalmente para a produção de etanol tem sido um fator importante de sustentação dos preços.

Mercado do trigo

Os futuros do trigo negociados em Chicago também trabalham em alta neste início de semana na CBOT, assim como os da soja. Dessa forma, às 08h44 (horário de Brasília), os preços exibiam ganhos de mais de 6 pontos. O março/25 era cotado a US$ 5,35 por bushel.

O trigo também esboça uma recuperação após fechar a última sexta-feira em queda. No caso do cereal, os grandes estoques globais e o desenvolvimento de outras produções em importantes players do mercado permanecem no radar dos investidores