Abertura de Mercado

Soja dá continuidade ao movimento negativo em Chicago

Mercado segue pressionado pela safra recorde na AMS. Milho e trigo também recuam nesta 5ª feira

Mão segurando grãos de soja
Safra na América do Sul, demanda e guerra tarifária seguem no radar dos traders | Foto: Banco de Imagens

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quinta-feira (19) em campo negativo. Às 08h11 (horário de Brasília), os principais contratos da oleaginosa recuavam entre 0,75 e 1,00 pontos. O vencimento janeiro/25 era cotado a US$ 9,50 por bushel.

Em meio à expectativa de uma safra recorde na América do Sul, o mercado dá continuidade ao movimento negativo. Ainda ontem, a soja caiu mais de 2,5%, uma queda de mais de 25 pontos.

Por outro lado, a demanda ainda continua presente no mercado, mas sem forças para dar suporte aos preços. No pregão anterior, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 120 mil toneladas de farelo de soja para a Colômbia.

Ademais, a possibilidade de retomada da guerra comercial entre EUA e China segue no radar dos traders.

Mercado do milho

Acompanhando a soja, os futuros do milho também operam em queda na manhã desta quinta-feira na CBOT. Os preços do cereal exibiam perdas entre 0,75 e 1,00 pontos, perto das 08h11 (horário de Brasília). O contrato março/25 operava a US$ 4,36 por bushel.

Do mesmo modo, os futuros do milho dão continuidade ao movimento negativo. Na sessão passada, os preços recuaram diante da fraqueza da soja e outras commodities.

Contudo, o mercado do cereal também sente a pressão do bom desenvolvimento da safra na América do Sul. Em contrapartida, a demanda para exportação e produção de etanol tem sido fatores importantes ao mercado do cereal.

Mercado do trigo

Assim como a soja, os futuros do trigo também operam do lado negativo da tabela nesta quinta-feira em Chicago. Dessa forma, às 08h11 (horário de Brasília), os preços caíam entre 7,00 e 8,00 pontos. O maio/25 trabalhava a US$ 5,43 por bushel.

De acordo com os analistas internacionais, o mercado segue pressionado pelos grandes suprimentos domésticos e globais e com o potencial de produção da Argentina e da Austrália em ascensão nesta temporada.

Por outro lado, o desenvolvimento da safra norte-americana segue no radar. Assim como, a produção de trigo na Rússia.