Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros da soja iniciaram a sessão desta sexta-feira (22) com ligeiras quedas, próximos da estabilidade. Perto das 06h50 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity recuavam entre 2,00 e 4,00 pontos. O vencimento janeiro/25 era cotado a US$ 9,75 por bushel.
Em meio à perspectiva de uma safra com excelente potencial na América do Sul, os preços da oleaginosa continuam recuando. Ontem, os preços cederam mais de 1% no mercado internacional.
Assim, o mercado monitora de perto as informações sobre o andamento das produções, em especial a do Brasil. Segundo as consultorias, a safra brasileira poderá alcançar 170 milhões de toneladas nesta temporada.
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Por outro lado, a demanda ainda permanece no foco dos investidores. Ontem, mais uma vez, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou vendas de soja e farelo de soja para a China, destinos desconhecidos e para as Filipinas.
Além disso, a possibilidade da retomada da guerra tarifária, especialmente contra a China também está no radar. Desde a reeleição de Donald Trump esse tem sido um tema recorrente no mercado internacional.
Mercado do milho
Diferentemente da soja, os futuros do milho trabalham com leves altas na manhã desta sexta-feira na CBOT. Assim, os principais vencimentos do cereal subiam entre 0,50 e 1,00 pontos, perto das 06h50 (horário de Brasília). O dezembro/24 era cotado a US$ 4,27 por bushel.
Após encerrar o dia anterior em queda, os futuros do milho testam uma tímida reação na CBOT. Ontem, as cotações recuaram mais de 3 pontos, influenciadas por vendas técnicas e pela queda mais forte registrada nos preços da soja.
Conforme destacam os analistas internacionais, o mercado do milho precisa de novas informações. Enquanto isso, os preços operam sem movimentações expressivas, acompanhando outras commodities.
Ademais, a demanda e a produção de etanol nos EUA são monitoradas pelos participantes do mercado.
Mercado do trigo
Acompanhando a soja, os futuros do trigo recuam nesta sexta-feira em Chicago. Perto das 06h53 (horário de Brasília), os contratos do grão exibiam quedas entre 2,25 e 3,25 pontos. O dezembro/24 trabalhava a US$ 5,46 por bushel.
Embora a possível escalada entre Rússia e Ucrânia esteja no radar, o mercado realiza lucros depois dos ganhos recentes. Todavia, o conflito entre os dois países segue sendo observado de perto, até porque pode impactar o fornecimento de grãos na região do Mar Negro.
Paralelamente, as condições das lavouras norte-americanas e o desenvolvimento da safra permanecem no radar.
