As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta segunda-feira (18) em campo negativo. As principais posições da oleaginosa recuavam entre 4,25 e 6,75 pontos, perto das 07h11 (horário de Brasília). O vencimento janeiro/25 operava a US$ 9,94 por bushel.
Desde a eleição de Donald Trump nos EUA, as possíveis tarifas entraram em foco para os produtores de grãos, derrubando os preços da soja, segundo os analistas internacionais.
De acordo com o Farm Progress, “muita coisa mudou desde que a guerra comercial em 2018 fechou a porta para as vendas de soja dos EUA para seu maior cliente, a China. Mas o medo das consequências permaneceu alto, enquanto os comerciantes ponderavam as ameaças de campanha do presidente eleito Donald Trump de impor tarifas de 60% sobre as importações chinesas e uma taxa de 10% sobre outros países“.
Além disso, os traders acompanham a finalização da safra norte-americana. Do mesmo modo, a demanda está sendo monitorada de perto.
Por outro lado, o plantio da safra de soja no Brasil permanece em destaque. Até 14 de novembro, a semeadura da oleaginosa chegou a 78,2% da área prevista, conforme dados da Safras & Mercado.
Mercado do milho
Na contramão da soja, os futuros do milho operam com ligeiras movimentações, próximos da estabilidade. Às 07h14 (horário de Brasília), os primeiros vencimentos subiam entre 0,25 e 0,75 pontos. O contrato dezembro/24 era cotado a US$ 4,24 por bushel.
Nesta segunda-feira, o mercado do milho tenta dar continuidade ao movimento positivo do pregão anterior. No caso do cereal, a demanda tem sido um fator determinante, dando suporte aos preços.
Em contrapartida, o encerramento da safra dos EUA, o desenvolvimento da produção na América do Sul e a produção de etanol norte-americana permanecem em foco.
Mercado do trigo
Diferentemente da soja, os futuros do trigo trabalham em campo positivo na manhã desta segunda-feira. Perto das 07h14 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity subiam entre 4,00 e 5,00 pontos. O vencimento dezembro/24 trabalhava a US$ 5,40 por bushel.
Hoje, o mercado do trigo tenta expandir as valorizações registradas na última sessão. Os investidores continuam acompanhando as condições das lavouras norte-americanas, bem como a demanda pelo trigo dos EUA.