Agronegócio

Risco de fogo em pastagens preocupa pecuaristas

Em São Borja, os relatos de incêndios nas pastagens estão cada vez mais frequentes.

O cenário de comprometimento das pastagens continua se intensificando após mais um período de chuvas com volumes insignificantes. Em localidades onde ocorreram precipitações, as pastagens anuais e perenes de verão iniciaram o rebrote, porém ainda não capaz de suportar o pastoreio. De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e divulgado nesta quinta-feira (03/02) pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

Todavia, em algumas regiões, o perigo do fogo nas áreas de campo nativo permanece alto sendo alvo de constante preocupação; devido ao risco de perda de grandes áreas de pastagem, bem como da ocorrência de morte de animais ou danos em benfeitorias.

Em São Borja, os relatos de incêndios nas pastagens estão cada vez mais frequentes. Na regional de Santa Rosa, nas localidades sem ou com baixa ocorrência de chuvas, a situação é crítica; uma vez que não existe mais oferta de forragem de pasto, não sendo possível o pastoreio. A maioria dos produtores complementa a dieta dos animais com silagem e feno.

Nas regionais de Caxias do Sul e Passo Fundo, as pastagens continuam afetadas pela longa falta de umidade e ainda não forneceram volume de pasto de qualidade como esperado para esta época. Na maioria das propriedades, o pastoreio segue substituído parcialmente pela administração de silagem no cocho. Em Erechim, houve redução de até 70% na produção de forragem.

O aumento da umidade no solo após os episódios de chuva, na regional de Pelotas, possibilitou a instalação de novas áreas de pastagem perene de verão. Por fim, na de Ijuí, nos locais que receberam mais de 25 milímetros de chuvas, os produtores realizaram a semeadura do milho para silagem.

Fonte: Emater/RS-Ascar