As cotações futuras da soja iniciaram a sessão desta terça-feira (29) com ligeiras altas na Bolsa de Chicago (CBOT). Perto das 06h44 (horário de Brasília), as principais posições da oleaginosa subiam entre 3,25 e 4,25 pontos. O novembro/24 operava a US$ 9,78 por bushel.
Hoje, o mercado da soja esboça uma reação após cair mais de 1% no pregão anterior. Embora a demanda continue firme, ainda não é suficiente para sustentar o mercado em alta.
Dessa forma, os preços da soja sentem a pressão da safra nos EUA e também no Brasil. Ainda ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a colheita norte-americana em 89%.
Além de representar um avanço em relação à semana passada, o número está acima do registrado em 2023. De acordo com o Farm Progress, “também é mais rápido do que o ritmo de 2023, de 82%, e a média anterior de cinco anos, de 78%“.
Em contrapartida, o plantio da soja no Brasil segue no radar. Segundo a AgRural, a semeadura da oleaginosa chegou a 36%. Em uma semana, os produtores plantaram 8 milhões de hectares.
Mercado do milho
Os futuros do milho acompanham os ganhos da soja e também operam do lado positivo da tabela. Às 06h47 (horário de Brasília), os preços do cereal subiam entre 1,50 e 2,00 pontos. O contrato dezembro/24 era cotado a US$ 4,12 por bushel.
De acordo com o USDA, a colheita norte-americana subiu de 65% para 81%. Isso coloca o ritmo desta temporada bem à frente do ritmo de 2023, de 68%. A média dos últimos cinco anos, é de 64%.
Além disso, a safra na América do Sul também segue no radar, bem como a demanda. Outro fator que está em foco é a produção de etanol nos Estados Unidos.
Mercado do trigo
Do mesmo modo, os preços futuros do trigo também acompanham as ligeiras valorizações da soja. Assim, as cotações subiam entre 1,25 e 2,75 pontos, perto das 06h50 (horário de Brasília). O dezembro/24 era negociado a US$ 5,60 por bushel.
No caso do trigo, a semeadura da safra de inverno passou de 73% para 80%, segundo o USDA. Apesar do avanço, o número está abaixo do registrado em 2023, de 82%. E também da média dos últimos cinco anos, de 84%.
Além da safra norte-americana, os traders acompanham informações de outras produções, como a Rússia.