Abertura de Mercado

Com foco na safra na América do Sul, soja recua em Chicago

Plantio da soja no Brasil segue sendo observado pelos traders. Demanda segue firme e impede recuo maior nos preços

Lavoura de soja.
Traders acompanham chuvas na América do Sul | Foto: Gilson Abreu/AEN PR

A sessão desta sexta-feira (25) é de preços mais baixos para a soja na Bolsa de Chicago (CBOT). Perto das 08h17 (horário de Brasília), os vencimentos da oleaginosa recuavam entre 7,25 e 9,50 pontos. O contrato novembro/24 operava a US$ 9,86 por bushel.

O mercado da oleaginosa voltou a cair depois das recentes valorizações. De acordo com o Successful Farming, “os preços da soja e dos grãos caíram durante a noite devido ao clima favorável em algumas partes da América do Sul“.

Conforme o Commodity Weather Group, as chuvas no sul da Argentina aliviaram a maior parte da seca na região. Além disso, mais chuvas são esperadas no Norte do Brasil, o que deve contribuir para o plantio da soja.

Entretanto, a demanda mais forte por commodities agrícolas dos EUA tem impedido que os preços caiam mais.

Mercado do milho

Os futuros do milho acompanham os da soja e também operam do lado negativo da tabela. Assim, às 8h20 (horário de Brasília), as cotações cediam entre 2,50 e 3,75 pontos. O dezembro/24 trabalhava a US$ 4,17 por bushel.

Embora a as atenções ainda estejam voltadas à safra dos EUA, o clima na América do Sul também está no radar. Na Argentina, as áreas secas foram reduzidas a menos de 10% das áreas de milho e trigo, segundo o Successful Farming.

Além disso, a demanda por milho norte-americana segue aquecida. Nos últimos dias, grandes vendas diárias foram anunciadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Mercado do trigo

Do mesmo modo, os futuros do trigo acompanham as perdas da soja na CBOT. Às 8h23 (horário de Brasília), os preços da commodity caíam entre 7,25 e 8,00 pontos. O dezembro/24 operava a US$ 5,73 por bushel.

Assim como na soja e no milho, as atenções estão voltadas para o clima na América do Sul. Ademais, o desenvolvimento da safra nos EUA e na Rússia está no foco dos traders.