Abertura de Mercado

Soja realiza lucros após subir mais de 1% no pregão anterior

Avanço do plantio da soja no Brasil e conclusão da safra norte-americana continuam sendo observados

Lavoura de soja
Fundamentos continuam no radar dos participantes do mercado | Foto: Julio César García/Pixabay

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quarta-feira (23) do lado negativo da tabela. As principais posições da oleaginosa registravam quedas entre 3,50 e 5,00 pontos por volta das 08h11 (horário de Brasília). O vencimento novembro/24 operava a US$ 9,86 por bushel.

O mercado da soja exibe um movimento de realização de lucros após os ganhos recentes. Ainda ontem, os preços futuros subiram mais de 1% no mercado internacional.

Além disso, os fundamentos permanecem sendo observados pelos traders. Embora o plantio da soja tenha avançado no Brasil, o número ainda segue abaixo do mesmo período do ano passado.

Por outro lado, a conclusão da safra norte-americana também está em foco. Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), 81% da safra já foi colhida.

Mercado do milho

Assim como a soja, os preços do milho também operam em queda na CBOT. Perto das 08h14 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal exibiam perdas de mais de 1 ponto. O dezembro/24 era cotado a US$ 4,15 por bushel.

Tal qual o mercado da oleaginosa, os futuros do cereal também exibem um movimento de realização de lucros. Os preços recentemente subiram com o suporte da demanda. Nos últimos dias, o USDA tem reportado vendas diárias de milho norte-americano.

Entretanto, a colheita norte-americana também está em foco.

Mercado do trigo

Na CBOT, os futuros do trigo também recuavam, assim como os da soja e do milho. Às 08h17 (horário de Brasília), os contratos da commodity caíam mais de 7 pontos. O vencimento dezembro/24 trabalhava a US$ 5,68 por bushel.

Recentemente, analistas internacionais destacaram que o mercado precisa de novas informações. Enquanto isso, as atenções seguem voltadas à safra dos EUA e as produções em outros países, como a Rússia.