Abertura de Mercado

Após quatro pregões em queda, soja esboça reação na CBOT

Mercado ainda monitora o clima na América do Sul e a colheita da soja nos Estados Unidos

Lavoura de soja
Foco dos traders permanece nas chuvas na América do Sul e colheita da soja nos EUA | Foto: Mateus Lorenzini/Arquivo Destaque Rural

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros da soja começaram a quarta-feira (16) em alta. As principais posições da oleaginosa subiam entre 3,25 e 6,25 pontos por volta das 07h59 (horário de Brasília). O vencimento de novembro/24 cotado a US$ 9,97 por bushel.

O mercado da soja tenta uma recuperação após quatro pregões consecutivos de queda. Ainda assim, as chuvas na América do Sul continuam sendo monitoradas de perto pelos traders.

Além disso, os participantes do mercado seguem atentos ao avanço do plantio da safra brasileira e à situação na Argentina, que também influencia o comportamento dos preços.

Do mesmo modo, a colheita nos Estados Unidos também está no radar. O USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) informou que 67% da safra de soja já foi colhida até o último domingo, superando a média dos últimos cinco anos, de 51%. As previsões dos analistas variavam de 55% a 68%.

Mercado do milho

Assim como a soja, os futuros do milho também apresentam leves altas nesta manhã. Às 07h59 (horário de Brasília), as posições de dezembro/24 subiam mais de 1 ponto, sendo negociadas a US$ 4,03 por bushel.

O milho também testa uma recuperação depois das recentes quedas. Ontem, o USDA reportou que 47% da colheita nos Estados Unidos foi concluída, acima da média de cinco anos de 39%.

O mercado havia estimado valores entre 35% e 48%, e o departamento manteve o índice de 64% das lavouras em condições boas ou excelentes.

Mercado do trigo

Na contramão da soja, os futuros do trigo operam em queda na CBOT. Às 08h01 (horário de Brasília), os preços do trigo recuavam entre 1,75 e 2,75 pontos, com o contrato de dezembro/24 cotado a US$ 5,76 por bushel.

A tendência negativa do trigo continua, influenciada pelo andamento do plantio do trigo de inverno nos EUA, que atingiu 64%, um pouco abaixo da média de cinco anos de 66%. O mercado também monitora as safras de outros grandes produtores, como a Rússia.