Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram a sessão desta segunda-feira (14) do lado negativo da tabela. As principais posições da oleaginosa recuaram entre 9,50 e 10 pontos, uma perda de quase 1%. O vencimento novembro/24 foi cotado a US$ 9,96 por bushel.
“Os preços dos grãos caíram consideravelmente após uma rodada generalizada de vendas técnicas na segunda-feira, que foi parcialmente estimulada pela pressão sazonal da colheita, juntamente com amplos suprimentos domésticos e globais.”, destacou o site internacional Farm Progress.
Enquanto isso, o mercado acompanha de perto as chuvas no Brasil e o andamento do plantio. De acordo com levantamento da Safras & Mercado, a semeadura da oleaginosa chegou a 8,2% da área projetada até o último dia 11 de outubro.
Esse número, entretanto, está abaixo dos 15,8% registrados no mesmo período do ano passado e também da média dos últimos cinco anos, que é de 11,3%. O estado do Paraná lidera o plantio com 36% da área semeada com soja.
Na Argentina, a ausência de chuvas interrompeu o plantio da soja, mas o foco dos traders também está voltado à colheita da oleaginosa norte-americana. O USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) deverá atualizar seu boletim amanhã, devido ao feriado do Dia do Colombo, comemorado nesta segunda-feira.
Mercado do Milho
Assim como a soja, os futuros do milho também recuaram na CBOT, com quedas entre 7,50 e 9,50 pontos. O vencimento dezembro/24 foi negociado a US$ 4,08 por bushel.
“Os preços do milho seguiram um amplo conjunto de outras commodities mais baixas na segunda-feira, na esteira de uma rodada de vendas técnicas.”, comentou o Farm Progress.
Mercado do Trigo
No mercado do trigo, os futuros também acompanharam as desvalorizações. Os contratos da commodity caíram entre 13,75 e 14,75 pontos, com o contrato dezembro/24 cotado a US$ 5,85 por bushel.
Segundo o Farm Progress, “os preços do trigo sofreram perdas de dois dígitos após uma tendência de queda de mais de 2% na segunda-feira após uma rodada de ampla venda técnica”. Além disso, as exportações de trigo russas também continuam no radar dos investidores.