As cotações futuras da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) começaram a sessão desta segunda-feira (14) em queda. As principais posições da oleaginosa recuavam entre 3,00 e 3,75 pontos, com o vencimento novembro/24 cotado a US$ 10,01 por bushel por volta das 06h19 (horário de Brasília).
O mercado continua em um movimento de baixa, seguindo a tendência da semana anterior. Enquanto os analistas focavam no relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), as atenções se voltam também para as condições climáticas na América do Sul.
Conforme explica Karl Setzer, sócio da Consus Ag Consulting: “como esperado, poucas mudanças ocorreram nos balanços, tanto nacional quanto globalmente. Isso colocou os relatórios de colheita dos EUA e o clima na América do Sul novamente em destaque como fatores fundamentais”.
No Brasil, algumas regiões receberam chuvas na semana passada. Entretanto, muitas áreas ainda precisam de mais precipitação para o plantio da soja avançar. Na Argentina, o plantio foi interrompido até que as chuvas retornem. Enquanto isso, os traders também acompanham os dados da colheita nos EUA.
Mercado do milho
Assim como a soja, os futuros do milho também registraram quedas na manhã desta segunda-feira na CBOT. Às 06h22 (horário de Brasília), os preços caíam entre 1,75 e 2,25 pontos, com o contrato dezembro/24 cotado a US$ 4,14 por bushel.
As cotações do milho não mostraram grandes oscilações nos últimos pregões, e o mercado continua acompanhando as movimentações dos mercados vizinhos de soja e trigo. Além disso, a colheita da safra americana é um fator de atenção para os traders, com atualizações esperadas do USDA.
Mercado do trigo
O mercado do trigo também acompanhava as perdas da soja e do milho. Por volta das 06h22 (horário de Brasília), os preços recuavam entre 1,25 e 2,25 pontos, com o contrato de dezembro/24 sendo negociado a US$ 5,97 por bushel.
O trigo segue monitorando não apenas o plantio da safra americana, mas também as projeções de produção em outros países. Além disso, os conflitos geopolíticos continuam sendo um fator que influencia o mercado global de trigo.