Abertura do Mercado

Soja aguarda novas projeções do USDA e opera com leves altas

Além disso, as condições climáticas na América do Sul, o plantio da soja no Brasil e o progresso da colheita nos EUA seguem no radar

Grãos de soja sendo colhidos
Chuvas na América do Sul também seguem no radar dos traders | Foto: CNA

A manhã desta sexta-feira (11) é positiva aos preços da soja na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 07h47 (horário de Brasília), as principais posições da oleaginosa registravam alta de 5,50 a 6,00 pontos, com o contrato novembro/24 sendo cotado a US$ 10,20 por bushel.

O mercado aguarda o novo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será divulgado hoje. Apesar das expectativas de que não haja grandes mudanças, os investidores permanecem atentos.

Além disso, as chuvas na América do Sul seguem como um fator de influência, já que diversas regiões produtoras receberam precipitações após meses de seca. As informações foram divulgadas pela MetSul no início da semana.

Segundo levantamento da AgRural, 4,5% da área projetada para a nova safra no Brasil já foi semeada até o início do mês. Esse número, no entanto, está abaixo dos 10% registrados no mesmo período do ano passado.

Enquanto isso, o avanço rápido da colheita nos EUA e as tensões geopolíticas seguem no radar do mercado.

Mercado do milho

Assim como a soja, o mercado de milho na CBOT também apresentou valorização. Às 07h47 (horário de Brasília), os principais contratos do cereal subiam mais de 1 ponto, com o vencimento dezembro/24 sendo negociado a US$ 4,20 por bushel.

Embora os traders aguardem o relatório do USDA, a colheita norte-americana e as safras de outros países, como a França também seguem como destaques.

Mercado do trigo

O mercado de trigo também acompanha o movimento positivo da soja na CBOT. Às 07h47, os vencimentos subiam entre 1,50 e 2,75 pontos, com o contrato dezembro/24 sendo cotado a US$ 6,06 por bushel.

Além do relatório esperado, o trigo tem sido influenciado pelas tensões entre Rússia e Ucrânia. Ademais, as condições climáticas adversas na safra de trigo da Rússia também seguem no radar.